Catarata Congênita: é quando o cristalino, lente que temos dentro do olho, torna-se opaco, impedindo que a luz atravesse o olho e chegue à retina para formar a imagem, tornando-a “embaçada”. Pode ser causada por uma infecção, como pelo vírus da rubéola, durante a gestação, por trauma durante o parto ou por hereditariedade. Na maioria das vezes, a cirurgia é indicada.

Glaucoma Congênito: é o aumento da pressão interna do olho, causando aumento do globo ocular, sensibilidade à luz, lacrimejamento, dor e coceira. Em alguns casos, cirurgia é indicada.

Doenças hereditárias: anomalias na córnea, retina, íris, mácula, nervo óptico, altas miopias, albinismo.

Toxoplasmose: as fezes de cachorros, gatos, aves e carne de porco, podem conter o agente transmissor de uma infecção que pode atingir o feto, durante a gravidez, se a mãe estiver infectada. É importante a realização de exames antes e durante a gravidez, pois a infecção pode atingir a mácula, região do olho onde formam as imagens.

Retinopatia do recém-nascido: bebês prematuros ou com baixo peso expostos ao oxigênio ou que, durante a gestação, não completaram o desenvolvimento das vias ópticas. Pode causar Baixa Visão ou Cegueira.

Retinopatia Diabética: pode ocorrer por complicação do Diabetes: aparecem micro aneurismas e alterações hemorrágicas com lesões na retina.

Retinose Pigmentar: degeneração da retina que começa na periferia e lentamente compromete também a visão central; é uma doença hereditária, cujos sintomas, em geral, se manifestam no jovem.

Conjuntivite Gonocócica: ocorre quando a mãe apresenta uma doença venérea, a gonorréia e a transmite para o filho durante o parto normal. Se o recém-nascido não for tratado logo ao nascer, o microorganismo pode lesionar a córnea e até perfurá-la, causando Baixa Visão ou Cegueira.